França,
Austrália e Dinamarca pedem liberação de Guerrero
Adversários do Peru pelo Grupo C da Copa, capitães
das três seleções assinam carta em solidariedade ao jogador
Os capitães das três seleções que enfrentarão o
Peru na fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia, Lloris (França), Jedinak
(Austrália) e Kjaer (Dinamarca), juntaram-se à Federação Internacional dos
jogadores de futebol (FIFPro) na tentativa de reverter a punição à Paolo
Guerrero, que está fora do Mundial por doping. Os três assinaram a carta que a
FIFPro enviou à Fifa neste domingo. A carta solicita uma resposta em até 48
horas.
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No anúncio dos 24 pré-convocados da seleção peruana
para a Copa do Mundo, feito pelo técnico Ricardo Gareca, o nome de Guerrero não
consta na lista.
Uma vez que o atleta foi suspenso por decisão do
Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), instância independente da Fifa, não cabe a
ela recorrer da decisão em relação ao atacante do Flamengo e da seleção
peruana. A iniciativa dos rivais dos peruanos simboliza um ato de solidariedade
ao jogador.
Na última terça-feira, a FIFPro havia emitido um
comunicado no qual questiona a ampliação da pena de Guerrero para 14 meses de
suspensão por doping. A entidade também convocou uma reunião urgente com
membros da Fifa para discutir o assunto.
O atacante, que já cumpriu gancho de seis meses,
não poderá disputar a Copa do Mundo com a seleção peruana e não vai mais
renovar com o Flamengo, com o qual tem contrato até agosto. Guerrero
desembarcou no Peru na semana passada, onde foi recebido por uma multidão no
aeroporto.
O TAS considerou que o jogador, que apresentou
resultado positivo no exame antidoping, ingeriu a substância através do chá de
coca. A punição se daria por causa da negligência de Guerrero. A decisão do TAS
é irreversível. O jogador só poderá entrar em campo novamente a partir de 2019.
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stest
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