Minério de ferro caminha para pior mês desde março
Minério de ferro caminha para pior mês desde março
Os preços do minério de ferro rumam a terceira
semana consecutiva em baixa, registrando nova queda mensal, enquanto o
desequilíbrio entre oferta e demanda permanece. A commodity está cotada abaixo
de US$ 50 a tonelada e já perdeu 12% em outubro, que pode ser o pior mês desde
março.
“Nós podemos
ver o minério de ferro caindo para entre US$ 40 e US$ 45 a tonelada. É esperado
que as siderúrgicas cortem a produção. Uma vez que isso acontecer, o efeito da
demanda em enfraquecimento será sentido de forma mais forte no minério de
ferro”, disse hoje (30) Dang Man, analista do Maike Futures, de Xangai. Neste
ano, a commodity desvalorizou 30%.
O minério de ferro, nesta semana, quebrou a faixa de negociação de US$ 10 que mantinha desde julho, sendo cotado entre US$ 50 e US$ 60 a tonelada, com a alta na produção de Vale, Rio Tinto e BHP Billiton e a redução do consumo na China. O Capital Economics e Clarkson Capital Markets preveem uma cotação média de US$ 47 a tonelada para o minério no quarto trimestre.
Nesta sexta-feira, o minério de ferro com 62% Fe para entrega no porto de Qingdao, na China, na modalidade custo e frete (CFR), ganhou 18 centavos de dólar e subiu para US$ 49,83, segundo índice do Metal Bulletin. Ao mesmo tempo, os estoques nos portos chineses atingiram os níveis mais altos desde maio.
O analista Tom Price, do Morgan Stanley, disse, hoje, que um mercado siderúrgico mais fraco e o excesso de oferta do minério diminuíram os interesses de compra nesta semana. Os preços estão sob pressão, à medida que as siderúrgicas tendem a cortar a produção antes da chegada do inverno do hemisfério norte, diminuindo a demanda, afirmou Price.
“A expansão da oferta dos principais produtores continua um fator de longo prazo, eles ainda estão aumentando a produção, e a demanda está pobre. Da perspectiva de embarques e estoques, dificilmente haverá uma ajuda para os preços”, disse Dang. As informações são da Bloomberg.
O minério de ferro, nesta semana, quebrou a faixa de negociação de US$ 10 que mantinha desde julho, sendo cotado entre US$ 50 e US$ 60 a tonelada, com a alta na produção de Vale, Rio Tinto e BHP Billiton e a redução do consumo na China. O Capital Economics e Clarkson Capital Markets preveem uma cotação média de US$ 47 a tonelada para o minério no quarto trimestre.
Nesta sexta-feira, o minério de ferro com 62% Fe para entrega no porto de Qingdao, na China, na modalidade custo e frete (CFR), ganhou 18 centavos de dólar e subiu para US$ 49,83, segundo índice do Metal Bulletin. Ao mesmo tempo, os estoques nos portos chineses atingiram os níveis mais altos desde maio.
O analista Tom Price, do Morgan Stanley, disse, hoje, que um mercado siderúrgico mais fraco e o excesso de oferta do minério diminuíram os interesses de compra nesta semana. Os preços estão sob pressão, à medida que as siderúrgicas tendem a cortar a produção antes da chegada do inverno do hemisfério norte, diminuindo a demanda, afirmou Price.
“A expansão da oferta dos principais produtores continua um fator de longo prazo, eles ainda estão aumentando a produção, e a demanda está pobre. Da perspectiva de embarques e estoques, dificilmente haverá uma ajuda para os preços”, disse Dang. As informações são da Bloomberg.
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