Morte de jovens no Brasil é genocídio, diz consulesa da
França
Nanna Pôssa
PAULO: Parauapebas é a quinta cidade mais perigosa para
jovens no Brasil. Entre mais de cinco mil cidades! Se fosse um pais, o jovem
iraquiano estaria mais seguro que o jovem em Parauapebas, para se ter uma
ideia (Comentário do Felipe em conversa comigo, dia 11/12). E apenas 300 mil para esta juventude no orçamento 2016. Se for pai ou mãe,
apartir de agora, preste atenção onde seu filho jovem vai.
Uma
morte a cada dez minutos. Quase 60 mil por ano. Os indicadores da violência
brasileira são alarmantes. Em debate sobre a juventude viva e segurança pública
nesta sexta-feira (11), o chefe de gabinete Comando-Geral da Polícia Militar do
Rio de Janeiro, Coronel Ibis Pereira, uso os dados do Fórum Brasileiro de
Segurança Pública para colocar que é preciso pensar em novas políticas.
Para a consulesa da França no Brasil,
Alexandra Loras, a morte da juventude no Brasil é um genocídio ignorado.
E
é através da cultura e da formação que muitos lutam para combater a violência
nas periferias. O integrante da Rede de Empreendedores Comunitários (REC),
Paulo Ávila, mais conhecido como rapper Linha Dura, realiza há mais de 20 anos
ações em Cuiabá Mato Grosso.
O
debate sobre juventude e segurança pública ocorreu como parte da programação do
Emergências, evento promovido nesta semana pelo Ministério da Cultura para
discutir arte, comunicação e ativismo.
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