Onde estudaram os CEO’s das
maiores empresas do mundo?
Pesquisa da Times Higher Education aponta as
instituições que formaram os líderes das 500 maiores empresas do mundo. Brasil
está na lista!
Se grandes empresas fossem
obrigadas a doar uma pequena proporção dos seus lucros à alma mater dos
seus presidentes e CEO’s, diversas universidades de elite ao redor do mundo se
veriam ainda mais ricas da noite para o dia.
Esta é a conclusão que pode ser
tirada do Times Higher Education Alma Mater Index (Global Executives) 2017
– análise que ranqueia instituições de ensino de acordo com quantos ex-alunos
elas têm na liderança de empresas Fortune Global 500. A Fortune 500 é a
lista das 500 maiores empresas do mundo – cujo ganho total em 2015 chegou a
27,6 trilhões de dólares (muito mais do que o PIB dos Estados Unidos, avaliado
em 18 trilhões de dólares no mesmo ano).
Embora o ranking utilize uma
metodologia simples e esteja limitada às informações disponíveis para consulta,
ainda assim oferece uma perspectiva interessante sobre a trajetória dos
principais CEO’s do mundo.
Onde estudaram os
presidentes das maiores empresas do mundo?
A universidade que educou a maior
parte deles é Harvard – que conferiu 29 qualificações
(entre graduação, mestrado, doutorado e outros programas de pós-graduação) a 26
presidentes de empresas cuja renda, combinada, é de mais de 1,4 trilhão de
dólares.
Em segundo na lista está Stanford, com 14 diplomas conferidos a 12
presidentes de companhias que, juntas, valem 729 bilhões de dólares. Duas grandes écoles francesas
vêm em seguida: HEC
Paris – uma escola de negócios – e a École Polytechnique. A última educou 11 CEO’s
e, juntas, as duas instituições geraram mais de 840 bilhões em 2015.
No total, instituições dos
Estados Unidos educaram 231 dos 500 presidentes. Em seguida vem a China, cujas
universidades educaram 116 presidentes; a França, com 68; Alemanha, com 46;
Reino Unido, com 40, e Japão, com 35.
Não por coincidência, estes seis
países também têm o maior número de empresas na lista Fortune Global 500 – e
quase na mesma ordem. Cerca de 2/3 das empresas da lista são chefiadas por
CEO’s cujo diploma é do mesmo país da sede. É questionável, portanto, se o ranking
reflete a força do sistema de ensino destes países ou, na verdade, suas grandes
populações e a concentração de empresas em seu território.
A única instituição brasileira a
figurar na lista é a USP, em 56º lugar, tendo concedido 3 diplomas a dois dos maiores
CEO’s do mundo. Ainda assim, o país aparece na frente de países desenvolvidos
como Nova Zelândia, Espanha, Canadá e Suíça.
Confira a análise e o ranking
original (em inglês) na página da Times Higher Education.
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