Brasil passa os 200 mil óbitos no total, com mais 1.524 mortes em 24h
País ultrapassou registrou ainda mais de 7.9 milhões de casos desde o início da pandemia.
O Brasil, um dosmais afetados pela pandemia,
notificou nesta quinta-feira 87.843 novas infecções pelo novo coronavírus e
1.524 mortos relacionados com a Covid-19.
Estes dados representam um aumento do número diário de casos e de mortes, já que ontem foram reportados 1.242 mortes e63.430 casos.
No total, desde o início da pandemia, o país registrou
7.961.673 diagnósticos positivos e 200.498óbitos.
Os dados atualizados pelo governo revelam que
7.096.931 pessoas já recuperaram da doença. 664.244 estão em acompanhamento.
Entre ontem e hoje, foram confirmados 87.843 novos
diagnósticos positivos, o maior número em toda a pandemia. O dia com mais casos
acrescidos às estatísticas havia sido 16 de dezembro de 2020, com 70.574.
Na lista de estados com mais mortes, o topo é ocupado por São
Paulo (47.768), Rio de Janeiro (26.292), Minas Gerais (12.366), Ceará (10.096)
e Pernambuco (9.763). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima
(793), Acre (821), Amapá (956), Tocantins (1.257) e Rondônia (1.890).
O Ministério da Saúde divulgou nota em que se solidariza com
as “famílias que perderam entes queridos”. No comunicado, a pasta diz que está
“trabalhando incansavelmente para para garantir vacinas seguras e eficazes à
população” e destaca o papel dos profissionais de saúde no combate à pandemia.
“É importante ressaltar que é a força de cada um dos
profissionais de saúde - como médicos, enfermeiros, cuidadores, técnicos e
demais profissionais - que fazem o Sistema Único de Saúde (SUS) funcionar”,
destaca o Ministério.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)
classificou o fato como "triste marca”. De acordo com os secretários, o
Sistema Único de Saúde mostrou o quanto é necessário para a população. Mas a
entidade alerta que há vários desafios pela frente.
“Precisamos estar atentos a todas as providências para
aquisição de insumos essenciais ao sucesso da iniciativa, com seringas e
agulhas. Neste momento, há um estoque suficiente para atender as demandas da
primeira fase da iniciativa. É essencial, porém, que uma compra nacional, pelo
Ministério da Saúde, seja realizada em quantidades que garantam a vacinação
contra covid-19 e a reposição de estoques que necessitaram ser remanejados”,
pontua a nota do Conass.
Ontem, em pronunciamento de rádio e TV, Pazuello afirmou que
o governo garantiu a disponibilidade de 354 milhões de doses de vacinas, de
três laboratórios, para imunização da população brasileira em 2021.
Além disso, o ministro afirmou que estão disponíveis
atualmente cerca de 60 milhões de seringas e agulhas para iniciar a vacinação
da população ainda neste mês de janeiro”, disse o ministro. “Temos, também, a
garantia da Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] de que receberemos mais 8
milhões de seringas e agulhas em fevereiro, além de outras 30 milhões já
requisitadas à Abimo [Associação Brasileira da Indústria de Artigos e
Equipamentos Médicos e Odontológicos], a associação dos produtores de
seringas.”
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), colegiado que reúne
governos, gestores, profissionais e associações de pacientes, divulgou hoje nas
redes sociais que a entidade lamenta o sofrimento de brasileiros e brasileiras.
“Nossas entidades manifestam o seu mais profundo pesar pelas
vidas perdidas, muitas das quais evitáveis e resultado da inação e da
irresponsabilidade dos mandatários da nação para o enfrentamento da pandemia.
Sentimo-nos entristecidos pelo sofrimento incalculável dos milhões de
brasileiras e brasileiros infectados e mortos pela covid-19 e de seus
familiares.”
Noticia: noticiasaominuto
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